Recentemente Nouriel Roubini, em entrevista, afirmou que é necessário manter fortes estímulos fiscais ou realizar uma reestruturação da dívida mundial para evitar recessão e desemprego.
Não precisamos pensar muito para ver o equívoco das saídas apresentadas. Quase como apagar o fogo com gasolina. Por trás do elevado endividamento mundial temos fortes problemas fiscais combinados com ausência de regulamentação. Desta forma, um processo de “financeirização” que guarda em si uma possibilidade de monetização funcionou como estratégia de financiamento. Mas, essa massa financeira busca oportunidades de valorização e segurança. Mesmo pequenos movimentos podem causar fortes impactos: abruptas desvalorizações monetárias, moratórias negociadas da dívida, elevações de preço.
No cerne da crise há um descompasso entre a produção e a “financeirização”. A elevação dos estímulos fiscais, remédio adequado em outros momentos, implica em emissão de títulos como meio de financiamento e amplia o problema atual na medida em que os déficits cresçam e o temor de uma incapacidade de pagamento apareça. Uma política monetária expansionista também não tem mostrado resultados expressivos (veja o caso Norte Americano). Não há taxas de juros baixas capazes de estimular o investimento privado em tempos de crise. E, a monetização da dívida promove rápido crescimento dos preços o que, de certa forma, pode ser uma solução por corroer essa massa financeira.
Mas, uma das conseqüências da expansão monetária, que é a desvalorização da moeda local, pode ser substituída por acordos comerciais bilaterais. A garantia de exportações consolidada em acordos mantém a demanda agregada, a produção e o emprego sem a necessidade dos estímulos econômicos tradicionais.
A utilização de meios de política fiscal e monetária expansionista sempre foram adequados ao combate da recessão e do desemprego em óticas nacionais mas não o são diante de uma realidade de crise global. É tempo para a cooperação como forma de manutenção do crescimento. Mas, como garantir ou connstruir a cooperação entre desiguais?
Tempo para um novo G-20!
domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Dívida
Enquanto a dívida Japonesa foi rebaixada para Aa3, a Brasileira foi para Aa2!
Resultado divulgado pelo Governo mostra uma redução na dívida pública federal em torno de 4%. Parece que aprendemos a lição. No entanto, controlar a dívida e sua evolução pretendia, entre outras coisas, colaborar na redução dos juros associados à percepção de risco.
Um olhar pouco atento nos mostra que tanto não conseguimos a almejada redução dos juros como continuamos a gerar resultados nominais negativos em função da elevada despesa de juros.
Resultado divulgado pelo Governo mostra uma redução na dívida pública federal em torno de 4%. Parece que aprendemos a lição. No entanto, controlar a dívida e sua evolução pretendia, entre outras coisas, colaborar na redução dos juros associados à percepção de risco.
Um olhar pouco atento nos mostra que tanto não conseguimos a almejada redução dos juros como continuamos a gerar resultados nominais negativos em função da elevada despesa de juros.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Projetos de Internacionalizaçao e Pesquisa Discente
Hoje estou comemorando a oferta da Oficina do Projeto Rutas del Conocimiento e o fato de termos viabilizado o curso International Business and Economics!
O primeiro faz parte de um esforço em incentivar alunos da Graduação da ESPM a propor projetos de pesquisa e a realização de investigações que alimentem a produção científica do Núcleo de Estudos de América Latina (NEALC). A proposta combina a oferta de uma oficina multidisciplinar combinada com a realização de uma viagem de estudo de meio em dezembro.
Já o curso International Business and Economics se realizará em janeiro de 2012 e combina visitas a empresas, instituições, palestras e mini curso em quatro países: Frankfurt, Bélgica, Luxemburgo e França!
O primeiro faz parte de um esforço em incentivar alunos da Graduação da ESPM a propor projetos de pesquisa e a realização de investigações que alimentem a produção científica do Núcleo de Estudos de América Latina (NEALC). A proposta combina a oferta de uma oficina multidisciplinar combinada com a realização de uma viagem de estudo de meio em dezembro.
Já o curso International Business and Economics se realizará em janeiro de 2012 e combina visitas a empresas, instituições, palestras e mini curso em quatro países: Frankfurt, Bélgica, Luxemburgo e França!
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