O aparente clima de tranquilidade no cenário nacional não encobre as dificuldades crescentes e as tensões no cenário global.
Vejo poucas matérias que alertam o empresário, a dona de casa, o investidor local, enfim, o cidadão brasileiro dos riscos e incertezas atuais.
Ainda fresca em nossa memória estão as tintas da crise da dívida, o desemprego e as necessidades de ajuste da economia brasileira. A lembrança nos permite sentimentos de solidariedade e preocupação para com aqueles que atravessam este momento agora. Assim, assistimos com agonia as dificuldades da Grécia e Portugal em enfrentar e renegociar suas dívidas.
Alguns se preocupam com as possibilidades de contágio e observam aflitos se há sinais de crise nas economias francesa e alemãs, as mais robustas da União Européia.
A ausência de turbulências na economia americana mascara as dificuldades em retomar o crescimento econômico e oferecer empregos. Em verdade, a evolução da dívida americana ameaça a continuidade do atual padrão monetário internacional e a imagem e ascendências americanas sobre a condução de políticas locais e acordos internacionais. Um ativo muito precioso que hoje está ameaçado.
Brasil, India, Russia, China entre outros países aparecem como espaços oportunos para a realização de investimentos e alternativas de valorização da riqueza em um momento no qual há grande incerteza relacionada à aplicação em títulos de dívida de países europeus, americanos e derivativos diversos.
Aparentemente, o esgotamento da estratégia de valorização com especulação em derivativos vai se canalizando para commodities (há bastante controvérsia sobre este ponto) e para inversões em economias com bons projetos de invesão e retorno.
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