Lembro como se fosse hoje do drama, do desemprego crescente combinado com inflação elevada, as reformas políticas, a desesperança associada ao elevado endividamento externo da Economia Brasileira. À época, discutíamos o tamanho do Estado, a necessidade de reformas, os acordos com o FMI e impunhamos ajustes recessivos com a finalidade de honrar compromissos externos. Em um piscar de olhos, nos voltamos contra o projeto de industrialização substitutivo de importações e abraçamos, dando boas vindas, as reformas de mercado. Hoje, olho para trás sem saudades. E, de tudo que passamos e fizemos, extraio apenas aquilo que acho que devem ser lições para o presente:
1. Não deveríamos jogar o bebê com a água do banho. Um projeto nacional de industrialização e fomento à atividade produtiva devem e são bem vindos quando seguem uma realidade de mercado e atendem a interesses coletivos (não lobbistas);
2. O mercado possui forças poderosas que devemos respeitar e usar a nosso favor. Excessos fiscais criam riscos e custos desnecessários. Criar regras para o Estado e suas Instituições criam caminhos sólidos na direção do crescimento;
3. Em tempos normais, manter o controle fiscal e monetário permitem agir discricionariamente em períodos de crise;
4. Que medidas de austeridade são necessárias para reestabelecer o equilíbrio;
5. Que apenas medidas de austeridade são insuficientes e devem ser acompanhadas de medidas de estímulo sempre que possível (como o acordo Brady para a dívida externa);
6. Que a contabilidade criativa é superada sempre pelos fundamentos macroeconômicos.
1. Não deveríamos jogar o bebê com a água do banho. Um projeto nacional de industrialização e fomento à atividade produtiva devem e são bem vindos quando seguem uma realidade de mercado e atendem a interesses coletivos (não lobbistas);
2. O mercado possui forças poderosas que devemos respeitar e usar a nosso favor. Excessos fiscais criam riscos e custos desnecessários. Criar regras para o Estado e suas Instituições criam caminhos sólidos na direção do crescimento;
3. Em tempos normais, manter o controle fiscal e monetário permitem agir discricionariamente em períodos de crise;
4. Que medidas de austeridade são necessárias para reestabelecer o equilíbrio;
5. Que apenas medidas de austeridade são insuficientes e devem ser acompanhadas de medidas de estímulo sempre que possível (como o acordo Brady para a dívida externa);
6. Que a contabilidade criativa é superada sempre pelos fundamentos macroeconômicos.