Os dados da dívida pública doméstica mostram um crescimento do saldo do mês de abril em relação ao mesmo mês do ano anterior de 11%. Contudo, considerando os valores nominais deflacionados pelo IGP-DI mostram não ter havido variação significativa no tamanho da dívida. Considerando o crescimento do PIB, a evolução da razão dívida/PIB sugere equilíbrio e sustentabilidade no financiamento da mesma.
Os dados mostram uma mudança na composição da dívida. Houve uma diminuição da dívida em mãos das Instituições Financeiras e Fundos de Investimento (-13 e -4% respectivamente) enquanto que o saldo para Não Residentes, Seguradoras e Previdência cresceu no mesmo período (27, 23 e 15%).
A participação da posse de títulos da dívida para não residentes em relação ao total era de apenas 5,1% do total em dezembro de 2007. Hoje, os não residentes participam com 15,9% do total da dívida a despeito da elevação no IOF. Mesmo quando excluímos a participação do Governo do total, encontramos um crescimento expressivo na participação de Não Residentes no total de 12,6%.
Quanto à participação do Governo no total, vale explicar que desde dezembro de 2010, o Governo detém em torno de 10% do total da dívida mobiliária. Fundos como o FAT, FGTS, Fundos Extramercados, Fundos Soberanos e Fundos Garantidores aplicam seus recursos em títulos da dívida pública federal.
Para o mesmo período, a dívida pública externa descresceu 11%.
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