quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dívida Pública Interna

Os dados da dívida pública doméstica mostram um crescimento do saldo do mês de abril em relação ao mesmo mês do ano anterior de 11%. Contudo, considerando os valores nominais deflacionados pelo IGP-DI mostram não ter havido variação significativa no tamanho da dívida. Considerando o crescimento do PIB, a evolução da razão dívida/PIB sugere equilíbrio e sustentabilidade no financiamento da mesma.
Os dados mostram uma mudança na composição da dívida. Houve uma diminuição da dívida em mãos das Instituições Financeiras e Fundos de Investimento (-13 e -4% respectivamente) enquanto que o saldo para Não Residentes, Seguradoras e Previdência cresceu no mesmo período (27, 23 e 15%).
A participação da posse de títulos da dívida para não residentes em relação ao total era de apenas 5,1% do total em dezembro de 2007. Hoje, os não residentes participam com 15,9% do total da dívida a despeito da elevação no IOF. Mesmo quando excluímos a participação do Governo do total, encontramos um crescimento expressivo na participação de Não Residentes no total de 12,6%.
Quanto à participação do Governo no total, vale explicar que desde dezembro de 2010, o Governo detém em torno de 10% do total da dívida mobiliária. Fundos como o FAT, FGTS, Fundos Extramercados, Fundos Soberanos e Fundos Garantidores aplicam seus recursos em títulos da dívida pública federal.
Para o mesmo período, a dívida pública externa descresceu 11%.

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